A alimentação é fundamental para a nossa saúde, mas para algumas pessoas certos alimentos podem causar desconforto digestivo.
A intolerância alimentar é uma condição comum e pode se manifestar de diferentes formas, afetando a digestão e o bem-estar.
Diferente de uma alergia alimentar, a intolerância não envolve o sistema imunológico, mas pode causar sintomas incômodos como inchaço, dores abdominais e alterações no trânsito intestinal.
Entre as mais conhecidas estão a intolerância à lactose e a doença celíaca ( na verdade, uma doença autoimune relacionada ao glúten). Há, ainda, a intolerância à frutose e a intolerância a carboidratos complexos.
Identificar a causa do problema é essencial para evitar desconfortos e manter uma alimentação equilibrada.
Neste artigo, você entenderá os principais sintomas, como é feito o diagnóstico e quais estratégias podem ajudar a conviver melhor com a intolerância alimentar.
Por que se consultar com a Dra. Fabiola Michelin Machado, Gastroenterologista em Curitiba?
A saúde digestiva é essencial para o bem-estar e qualidade de vida.
Problemas como refluxo, gastrite, intolerâncias alimentares e outros distúrbios digestivos podem afetar o dia-a-dia.
Contar com um especialista experiente faz toda a diferença.
Se você busca um atendimento humanizado, com conhecimento atualizado, a Dra. Fabíola Michelin Machado é a profissional ideal para lhe ajudar.
Quem é a Dra. Fabiola Michelin?
A Dra. Fabíola Michelin é Médica Gastroenterologista e Endoscopista Digestiva (CRM 23.725 – PR), com 18 anos de experiência, sendo 13 anos dedicados ao atendimento em consultório de Gastroenterologia.
Formada pela Faculdade Evangélica do Paraná (atual Faculdade Evangélica Mackenzie), ela também realizou:
✔ Residência em Clínica Médica
✔ Residência em Gastroenterologia – Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo – RS), credenciado pelo MEC
✔ Pós-graduação em Nutrologia – ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia)
Além disso, é especialista em Endoscopia Digestiva pela SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva) e tem um extenso histórico de atuação na área.
Diferenciais do atendimento
- Mais de 5.000 exames de endoscopia digestiva realizados
- Membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED)
- 8 anos de atuação no serviço público de saúde (SESA-PR)
- Atualização constante com cursos de especialização em Microbiota Intestinal
Além de todo o conhecimento técnico, a Dra. Fabíola Michelin Machado se destaca pelo atendimento acolhedor e dedicado aos pacientes, garantindo um diagnóstico preciso e um acompanhamento completo para cada caso.
Saúde digestiva: essencial para sua qualidade de vida
A gastroenterologia é uma especialidade que evolui constantemente.
Com novas descobertas e avanços no diagnóstico e tratamento, é possível oferecer mais conforto e qualidade de vida para os pacientes.
A Dra. Fabíola Michelin Machado acredita que cuidar da saúde digestiva vai muito além de tratar sintomas.
Seu compromisso é ajudar cada paciente a entender melhor seu corpo e encontrar soluções eficazes para viver bem.
Se você sente desconforto digestivo, tem dúvidas sobre sua alimentação ou precisa de uma avaliação especializada, agende uma consulta e cuide do seu bem-estar com uma profissional experiente e dedicada!
O que é intolerância alimentar?
A intolerância alimentar é uma dificuldade do organismo em digerir certos alimentos.
Isso acontece quando o corpo não consegue processar algum componente presente na comida, causando desconforto e sintomas digestivos.
Diferente da alergia alimentar, a intolerância não envolve o sistema imunológico.
Ela afeta apenas o sistema digestivo e, na maioria dos casos, não provoca reações graves.
Como a intolerância alimentar acontece?
A intolerância pode ocorrer por diferentes motivos. Os mais comuns são:
- Deficiência de enzimas: o organismo não produz a quantidade necessária de enzimas para digerir um nutriente
- Sensibilidade a substâncias: alguns compostos presentes nos alimentos “irritam” o sistema digestivo
- Problemas na digestão e absorção: o intestino pode ter dificuldades em processar certos nutrientes
Principais tipos de intolerância alimentar
- Intolerância à lactose: dificuldade em digerir o açúcar do leite
- Intolerância ao glúten: sensibilidade à proteína presente em alguns cereais.
- Intolerância a aditivos: reação a conservantes, corantes e outros produtos químicos nos alimentos
- Intolerância à frutose: condição genética que não permite digestão deste açúcar
- Intolerância a carboidratos complexos: acontece por deficiência de enzimas para digestão de alguns vegetais
Os sintomas mais frequentes
Os sinais da intolerância alimentar variam de pessoa para pessoa. Eles podem surgir minutos ou horas após a ingestão do alimento.
Os mais comuns são:
- Inchaço abdominal
- Gases
- Dor abdominal tipo cólica ou semelhante a dor de estômago
- Enjoo
- Diarreia ou constipação intestinal
- Alteração na cor das fezes
- Sensação de peso no abdômen
A intensidade dos sintomas depende da quantidade de alimento ingerido e do nível de intolerância de cada pessoa.
Como identificar a intolerância alimentar?
Se você sente desconforto depois de comer certos alimentos, pode ser um sinal de intolerância.
Observar os sintomas e o que foi consumido é o primeiro passo.
Para um diagnóstico correto, um gastroenterologista pode avaliar o caso e indicar exames específicos.
Assim, é possível adaptar a alimentação e evitar desconfortos.
No próximo tópico, vamos falar sobre os sinais que indicam a intolerância alimentar e quando procurar um
especialista.
Diferença entre intolerância alimentar e alergia alimentar
Muitas pessoas confundem intolerância alimentar com alergia alimentar.
Apesar de causarem sintomas após a ingestão de certos alimentos, são condições diferentes.
A principal diferença está no mecanismo do organismo e na gravidade das reações.
O que é a intolerância alimentar?
A intolerância alimentar acontece quando o corpo tem dificuldade em digerir ou processar um alimento ou nutriente.
Isso pode ocorrer por falta de enzimas ou por sensibilidade a certos componentes.
Os principais sinais incluem sintomas digestivos.
Os sintomas costumam aparecer algumas horas após o consumo e variam de acordo com a quantidade ingerida.
A intolerância não envolve o sistema imunológico e, geralmente, não causa reações graves.
O que é a alergia alimentar?
A alergia alimentar ocorre quando o sistema imunológico reage a um alimento como se fosse uma ameaça. Isso gera uma resposta imediata e intensa.
Os sintomas podem incluir:
- Coceira ou inchaço na pele
- Dificuldade para respirar
- Irritação na garganta
- Náuseas e/ou vômito
- Diarreia
- Queda de pressão
As reações alérgicas podem ser graves e imediatas. Em alguns casos, exigem atendimento médico urgente.
Resumo das diferenças
| Característica | Intolerância Alimentar | Alergia Alimentar |
| Causa | Dificuldade na digestão | Resposta do sistema imunológico |
| Sintomas | Desconforto digestivo | Reações na pele, respiração e digestão |
| Tempo de reação | Horas após o consumo | Poucos minutos ou horas após a ingestão |
| Gravidade | Leve a moderada | Pode ser grave e perigosa |
Se houver dúvidas sobre os sintomas, um médico especialista pode avaliar e indicar os melhores cuidados para cada caso.
Intolerância à lactose: sintomas e causas
A intolerância à lactose é a dificuldade do organismo em digerir a lactose, um açúcar presente no leite e em seus derivados.
Isso acontece quando há pouca ou nenhuma produção de lactase, a enzima responsável por quebrar a lactose no intestino.
Essa condição é comum e pode surgir em qualquer fase da vida. Estima-se que, no Brasil, ela esteja presente em quase 60% da população.
A intensidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, dependendo da quantidade de lactose ingerida e do nível de intolerância do indivíduo.
Principais sintomas da intolerância à lactose
Os sintomas surgem minutos ou horas após o consumo de leite ou derivados. Os mais comuns são:
- Inchaço abdominal
- Gases
- Cólicas
- Diarreia ou fezes amolecidas ( * em alguns casos, há constipação intestinal)
- Náusea
- Sensação de empachamento/ peso no abdômen
A intensidade dos sintomas depende da quantidade de lactose consumida e da capacidade do intestino de digeri-la.
Algumas pessoas toleram pequenas quantidades, enquanto outras sentem desconforto mesmo com porções mínimas.
Causas da intolerância à lactose
A principal causa da intolerância é a redução da produção da enzima lactase. Isso pode ocorrer por diferentes motivos:
- Diminuição natural com a idade
- Nascemos com a capacidade de digerir a lactose, mas, ao longo dos anos, a produção de lactase diminui. Isso é comum e ocorre em diferentes graus.
- Fatores genéticos
- Algumas populações têm maior propensão à intolerância à lactose devido à genética.
- Japoneses, por exemplo, têm mais de 95% de chance de terem intolerância à lactose
- Lesões ou doenças intestinais
- Algumas condições podem afetar a mucosa do intestino delgado, reduzindo a produção de lactase.
Isso pode ocorrer após infecções, inflamações ou cirurgias intestinais ou disbiose.
Como identificar a intolerância à lactose?
Se você sente desconforto após consumir leite ou derivados, é importante observar os sintomas e a relação com os alimentos ingeridos.
Um gastroenterologista pode indicar exames para confirmar o diagnóstico e orientar a melhor forma de adaptação da alimentação.
Os exames disponíveis para diagnóstico são: teste oral de tolerância à lactose, teste genético ( sangue ou swab oral) e o teste do hidrogênio expirado.
“Intolerância ao glúten” e doença celíaca: qual a diferença?
“ Intolerância ao glúten” é um termo bastante utilizado popularmente, mas não é o mais correto!
Atualmente há várias desordens relacionadas ao glúten. Duas das mais comuns são: a sensibilidade ao glúten não celíaca ( SNCG) e a doença celíaca.
Ambas estão ligadas à dificuldade de processar o glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio.
No entanto, a forma como o organismo reage a essa proteína varia entre os dois casos.
O que é sensibilidade ao glúten não celíaca?
A sensibilidade ao glúten não celíaca ocorre quando a ingestão dessa proteína causa desconforto digestivo e outros sintomas.
Os principais sinais incluem:
- Inchaço abdominal
- Gases
- Cólica
- Diarreia ou constipação
- Fadiga
- Dor de cabeça
Diferente da doença celíaca, a intolerância ao glúten não provoca lesões no intestino delgado.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem melhorar ao reduzir ou evitar o consumo de glúten.
O que é a doença celíaca?
A doença celíaca é uma condição autoimune. Nesse caso, o sistema imunológico reage ao glúten, inflamando o tecido do intestino delgado.
Isso pode causar danos na parede intestinal, afetando a absorção de nutrientes.
Os sintomas podem incluir:
- Diarreia crônica ( ou constipação, mais rara)
- Perda de peso
- Deficiências nutricionais
- Fadiga intensa
- Dor abdominal
- Inchaço e gases
- Dor de cabeça
- Sintomas de depressão e ansiedade
Além dos sintomas digestivos, a doença celíaca pode causar problemas em outras partes do corpo, como dores articulares, alterações na pele e dificuldades de crescimento em crianças.
Principais diferenças entre as condições
| Característica | Sensibilidade ao glúten não celíaca ( SNCG) | Doença Celíaca |
| Causa | Sensibilidade digestiva ao glúten | Reação auto imune ao glúten |
| Danos ao intestino | Não causa lesões | Pode causar inflamação e destruição das células intestinais |
| Sintomas | Desconforto digestivo moderado | Sintomas digestivos e sistêmicos graves |
| Tratamento | Redução ou exclusão do glúten, conforme a tolerância | Exclusão total do glúten da alimentação |
Quando procurar um médico especialista?
Se você sente desconforto ao consumir glúten, é importante buscar orientação médica. Os exames precisam ser feitos antes de tirar o glúten da sua alimentação!
Apenas um especialista pode avaliar os sintomas, solicitar exames e indicar a melhor abordagem para cada caso.
Nos próximos tópicos, falaremos sobre exames para diagnóstico e estratégias para lidar com essas condições.
Sinais além do sistema digestivo
Algumas intolerâncias podem causar sintomas que vão além do sistema digestivo. Entre eles:
- Cansaço excessivo
- Dores de cabeça frequentes
- Irritação na pele
- Dificuldade de concentração
- Sensação de mal-estar geral
- Deficiência de vitaminas
- Osteoporose
- Sintomas psiquiátricos
Esses sinais podem ser confundidos com outros problemas de saúde.
Por isso, é importante observar a relação entre os sintomas e os alimentos consumidos.
Quando os sintomas aparecem?
Os sintomas da intolerância alimentar não são imediatos.
Diferente da alergia alimentar, que provoca reações rápidas e intensas, a intolerância pode causar desconfortos horas depois do consumo.
Em alguns casos, os sintomas aparecem apenas quando o alimento é ingerido em grande quantidade.
Como o diagnóstico é feito?
O diagnóstico da intolerância alimentar começa com a análise dos sintomas.
O médico avalia a relação entre os desconfortos e os alimentos consumidos.
Como os sinais podem ser parecidos com outras condições digestivas, alguns exames podem ser necessários.
1. Diário alimentar
O primeiro passo é observar quais alimentos causam sintomas. O médico pode recomendar que o paciente anote:
- Tudo o que come ao longo do dia
- Os sintomas apresentados
- O tempo entre a ingestão e o início dos sintomas
Essa análise ajuda a identificar padrões e possíveis gatilhos alimentares.
2. Exames específicos
Os exames serão indicados para confirmar a intolerância alimentar.
São exames comumente solicitados: exames de sangue, endoscopia com biópsia duodenal e o teste do hidrogênio expirado.
O gastroenterologista pode solicitar testes para verificar a digestão de açúcares ou a presença de reações do organismo a certos compostos.
3. Avaliação do histórico do paciente
O médico também considera fatores como:
- Histórico familiar de intolerância alimentar
- Doenças intestinais pré-existentes
- Mudanças na alimentação e no estilo de vida
Alimentos que podem desencadear sintomas
Alguns alimentos são mais propensos a causar desconfortos digestivos. Conhecê-los pode ajudar a identificar e evitar os gatilhos.
1. Leite e derivados
O leite e seus derivados contêm lactose, um tipo de açúcar que pode ser difícil de digerir para algumas pessoas.
Alimentos que podem causar sintomas incluem:
- Leite de vaca, cabra e ovelha
- Queijos, especialmente os brancos
- Iogurtes
- Requeijão
- Sorvetes
- Leite condensado
- Chocolate
- Creme de leite
A intensidade dos sintomas varia conforme a quantidade ingerida e o nível de intolerância de cada pessoa.
2. Trigo, cevada e centeio
Esses cereais contém glúten, uma proteína que pode causar sintomas digestivos em pessoas com sensibilidade ao glúten não celíaca ou doença celíaca.
Os principais alimentos que podem desencadear sintomas incluem:
- Pães
- Massas
- Bolos e biscoitos
- Cerveja
- Alimentos industrializados que contêm glúten na composição
3. Frutose
Presente não só em frutas como também em diversos industrializados. Alguns exemplos:
- Ameixa, pêra, cereja, pêssego, maçã, melancia
- Sucos de frutas
- Mel
- Refrigerantes
- Doces industrializados; biscoitos
- Açúcar de mesa
4. Alimentos fermentáveis
Alguns alimentos contêm carboidratos fermentáveis, que podem ser difíceis de digerir para pessoas com sensibilidade digestiva.
Entre eles estão:
- Cebola e alho
- Brócolis e couve-flor
- Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)
- Maçã, pêra e melancia
Esses alimentos podem causar gases, inchaço e desconforto abdominal.
5. Bebidas com cafeína ou gás
A cafeína e as bebidas gaseificadas podem irritar o estômago e causar sintomas digestivos.
Entre as bebidas mais comuns estão:
- Café
- Chá preto e chá verde
- Refrigerantes
- Bebidas energéticas
Reduzir o consumo pode ajudar a diminuir o desconforto.
Dicas para adaptar a alimentação e evitar desconfortos
A intolerância alimentar pode ser controlada com ajustes na dieta. Pequenas mudanças no dia a dia ajudam a reduzir sintomas e melhorar a digestão.
Confira algumas estratégias para adaptar a alimentação de forma equilibrada.
1. Identifique os alimentos que causam sintomas
Nem todas as pessoas reagem da mesma forma aos alimentos. Por isso, é importante observar quais causam desconforto.
- Anote o que come e os sintomas que surgem
- Não retire alimentos sem consultar um profissional ( médico ou nutricionista)
Esse processo ajuda a entender quais alimentos precisam ser evitados ou reduzidos.
2. Escolha substituições saudáveis para os alimentos ultraprocessados
Evitar certos alimentos pode aliviar os sintomas porque a qualidade nutricional está comprometida pelo grande número de ingredientes industrializados. Observe os sintomas ao ingerir opções naturais e caseiras.
3. Leia os rótulos dos alimentos
Muitos produtos industrializados contêm ingredientes que podem causar sintomas. Ler os rótulos ajuda a evitar surpresas desagradáveis.
Fique atento a termos como:
- Conservantes e corantes artificiais.
- Espessantes e adoçantes artificiais.
4. Mastigue bem os alimentos
A digestão começa na boca. Mastigar bem os alimentos facilita o trabalho do estômago e do intestino.
- Coma devagar e sem pressa
- Evite beber líquidos em excesso durante as refeições
- Prefira porções menores ao longo do dia
Esses hábitos reduzem a sensação de inchaço e melhoram a absorção dos nutrientes.
5. Respeite os sinais do seu corpo
Cada organismo reage de uma forma. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.
Se um alimento causa desconforto, busque ajuda!
O importante é encontrar um equilíbrio sem comprometer a saúde.
6. Consulte um especialista
Um gastroenterologista pode ajudar a identificar a intolerância alimentar e indicar a melhor forma de adaptar a alimentação.
Se os sintomas forem frequentes ou intensos, é essencial buscar orientação profissional. Assim, é possível garantir uma dieta segura e nutritiva.
Quando procurar um gastroenterologista para avaliação?
A intolerância alimentar pode causar desconfortos que afetam a qualidade de vida.
Mas simplesmente eliminar diversos alimentos pode levar a distúrbios alimentares e perda de peso ou desnutrição.
Alguns sintomas são leves e controláveis com ajustes na alimentação.
Outros, porém, podem indicar problemas mais sérios e exigem atenção médica.
Sinais de que é hora de procurar um especialista
Os seguintes sintomas merecem avaliação médica:
- Desconforto digestivo frequente
- Inchaço, gases e cólicas que ocorrem com frequência
- Sensação de peso no estômago após as refeições
- Alterações no trânsito intestinal
- Diarreia ou constipação persistente
- Fezes muito claras, escuras ou com aspecto diferente do normal
- Perda de peso sem explicação
- Diminuição do apetite e emagrecimento sem motivo aparente.
- Sensação constante de fraqueza e cansaço.
- Reações após o consumo de certos alimentos
- Sintomas digestivos intensos depois de comer determinados alimentos
- Sensação de mal-estar geral sem causa aparente.
- Histórico familiar de intolerância ou doenças digestivas
- Casos de intolerância alimentar, doença celíaca ou outros problemas intestinais na família
O que esperar na consulta?
Durante a avaliação, o médico pode:
- Fazer perguntas sobre os sintomas e hábitos alimentares
- Solicitar exames para investigar a intolerância alimentar
- Sugerir mudanças na dieta para aliviar o desconforto
O diagnóstico correto permite evitar restrições desnecessárias e garantir uma alimentação equilibrada.
Não ignore os sinais do seu corpo
Desconfortos digestivos não devem ser ignorados.
Se os sintomas forem frequentes ou impactarem a rotina, buscar um especialista é o melhor caminho para recuperar o bem-estar e a qualidade de vida.
Mudanças no estilo de vida para conviver melhor com a intolerância alimentar
Conviver com intolerância alimentar exige alguns ajustes no dia a dia.
Pequenas mudanças podem reduzir os sintomas e melhorar a digestão.
Além da alimentação, hábitos saudáveis fazem toda a diferença no bem-estar.
– Ajuste a alimentação de forma equilibrada
Evitar o alimento que causa intolerância é importante, mas sem comprometer a nutrição.
Dicas para manter uma dieta saudável:
- Substitua os alimentos problemáticos por alternativas seguras
- Escolha refeições caseiras para evitar ingredientes desconhecidos
- Leia os rótulos e evite produtos ultraprocessados
- Mantenha -se hidratado ( mas não ingerindo líquidos durante as refeições)
- Evite bebidas gaseificadas e com excesso de cafeína
Se necessário, um nutricionista pode ajudar a montar um plano alimentar adequado.
- Pratique atividades físicas regularmente
O movimento estimula o funcionamento do intestino e melhora a digestão.
Exercícios que ajudam no processo digestivo:
- Caminhadas leves
- Alongamentos, yoga, para reduzir inchaço e desconforto
- Atividades regulares, como natação, ciclismo ou musculação
- Controle o estresse e a ansiedade
O intestino e o sistema nervoso estão conectados. O estresse pode piorar os sintomas digestivos e aumentar a sensibilidade a certos alimentos.
Para reduzir a tensão no dia a dia:
- Tenha uma rotina de sono regular
- Busque auxílio psicológico
- Pratique técnicas de respiração e meditação
- Separe momentos de lazer para relaxar a mente
– Faça acompanhamento médico regularmente
A intolerância alimentar pode mudar ao longo do tempo. Consultas regulares com um gastroenterologista ajudam a monitorar a saúde digestiva.
O médico pode:
- Avaliar a necessidade de ajustes na alimentação
- Solicitar exames para acompanhar sua intolerância
- Orientar sobre cuidados específicos para cada caso
Com o acompanhamento correto e hábitos saudáveis, é possível conviver com a intolerância alimentar .